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De uma antiga aldeia do Século XVIII denominada Indaiaçu, dos índios Guarulhos, fundada pelo capuchinho italiano Francisco Maria Táli (lugar hoje conhecido como Aldeia Velha), nasceu a cidade de Casimiro de Abreu. Os primeiros habitantes dessa região foram os índios Goitacás, em grupos não numerosos para poderem controlar seu território. Em 1843, o Governo Provincial aprovou a demarcação dos limites da povoação de Barra de São João. Três anos mais tarde, o progresso verificado na florescente localidade era tal, que o governo elevou-a à categoria de vila, com a denominação de Barra de São João, conservando os limites da freguesia em que ela estava colocada.
Logo de início, esse município teve regular desenvolvimento no que concerne à agricultura e, até os fins do século XIX, conseguiu manter essa situação. O Porto de Barra de São João florescia, com a função de coletar e exportar para o Rio de Janeiro a produção cafeeira de Cantagalo. À exportação da produção, se somava a importação clandestina de escravos, que deveriam fortalecer o núcleo portuário. Com a Lei Áurea, a exemplo do que sucedeu com os demais municípios fluminenses, Barra de São João também sofreu um declínio notável na sua produção agrícola.
O município tem este nome em homenagem ao poeta Casimiro de Abreu, um dos maiores poetas do romantismo, que nasceu em 4 de janeiro de 1839, na Freguesia da Vila da Sacra Família de Barra de São João, e faleceu em 18 de outubro de 1860, na sua fazenda, em Indaiaçu. Apesar da vasta produção, só publicou um livro: As Primaveras. A principal fonte de arrecadação do município provem dos royalties do petróleo. Outros setores que movimentam a economia local são: pecuária, agroindústria familiar, comércio local e turismo.
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