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A área onde esta situado o Município foi ocupada inicialmente pelos índios Tupy das tribos Puris, Sacurus, Coroados e Guanhans (segundo os historiadores Léry, Augusto de Carvalho e Antônio Alvarez Parada). Era parte da Capitania de São Tomé, concedida a Pero de Goés por Carta Régia de 28 de janeiro de 1536, estendendo-se do Rio Itabapoana ao norte até o Rio Macaé ao sul. Com a expulsão dos padres Jesuítas em 1759 propiciou-se a entrada de piratas e contrabandistas na região que permaneceram até 1630.

Em 1630 o litoral encontrava-se infestado de contrabandistas e traficantes de pau-brasil. Portugal sob domínio da Espanha recebe a visita do embaixador Gondomar que relata o plano de Franceses e Ingleses em montar uma base na região, pois a mesma encontrava-se abandonada pelo Pero de Góes. Então em 1630 o governador geral Gaspar de Souza manda aldeiar  100 a 200 indios no Rio Macaé, defronte a Ilha de Sant'anna que era o atracadouro natural mais usado pelos piratas que infestavam a região até onde hoje é Buzios.(Referencia: Livro “Apontamentos  para a história da Capitania de São Tomé” Augusto de Carvalho). Em 1846, a então Vila de Macaé (desde 1813) passou à condição de cidade de vila de São João de Macaé, nome indígena desde o século XVI.

A cidade participou do ciclo do Pau Brasil, do ciclo do tráfico de escravos, do ciclo da cana de açúcar e atualmente do ciclo de petróleo, que foi descoberto a partir de 1974 na Bacia de Campos, conseqüentemente ativando a economia local, utilizando-se de uma tecnologia de ponta do setor de exploração de petróleo e que atraiu um contingente de mão de obra especializada, originária de várias partes do país e do mundo.

A partir de 1974, a descoberta de petróleo na Bacia de Campos ativou o processo econômico local. Ao lado de uma tecnologia de ponta no setor de extração de petróleo, surge um grande contingente de mão-de-obra especializada, originária de várias partes do país e do mundo, propiciando a expansão do comércio da região. A Macaé de hoje já não vive só da indústria do petróleo que a tornou “famosa” em todo o país. A cidade oferece oportunidades para os mais diferentes tipos de negócio. A aposta do momento é o turismo, uma indústria limpa e sustentável com impactos positivos em mais de cinco dezenas de atividades. O caminho apontado pelos empreendedores pode levar à consolidação da cidade como Capital do Turismo de Natureza e Aventura, utilizando-se da surpreendente Serra Macaense como instrumento de atração de visitantes.

Com uma economia que cresceu 600% nos últimos dez anos – mais do que a da China – Macaé é uma cidade em ebulição. Por conta do desenvolvimento da indústria do petróleo e gás, especialmente a partir da quebra do monopólio estatal, em 1997, a cidade hoje é bem diferente da vila de pescadores dos anos 70. Por conta do desenvolvimento da indústria do petróleo e gás, movimentando diversas plataformas da Petrobrás e sondas de perfuração, com produção média diária de 1,5 milhões de barris de óleo e 22 milhões de metros cúbicos de gás natural, a Bacia de Campos é hoje responsável por 80% da produção de petróleo e 74% da produção de gás natural do país.

A cidade recebeu o título de Município Amigo da Criança dado pela Organização Pan-Americana de Saúde, em conhecimento as ações nas áreas de educação e saúde e o Selo de Ouro da EMBRATUR pelo apoio ao Turismo no ano de 2006.

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Macaé


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